terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Dona Canô morre, aos 105 anos, na Bahia

Eduardo Knapp/ Folhapress / Dona Canô ficou internada por seis dias e na sexta-feira recebeu alta Dona Canô ficou internada por seis dias e na sexta-feira recebeu alta

Claudionor Viana Teles Veloso, mais conhecida como Dona Canô, morreu aos 105 anos, nesta terça-feira (25), em sua casa localizada na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano.
Dona Canô ficou internada por seis dias no Hospital São Rafael, em Salvador, mas recebeu alta na sexta-feira (21). Ela tinha sofrido um ataque isquêmico cerebral, que gerou redução do fluxo de sangue nas artérias do cérebro, segundo informou o boletim médico.
Em 16 de setembro, quando completou 105 anos com grande festa em Santo Amaro da Purificação (a 67 km de Salvador), onde mora, disse à reportagem não ter medo da morte. "Não tenho, não, meu filho.
Acredito em Deus e sempre vivi com a minha família, com pessoas do meu lado, com a casa cheia. Acho que esse é o segredo [da longevidade]".
Apesar do corpo frágil, de 45 kg e 1,60 m, Dona Canô permaneceu lúcida.
Em 2011, foi internada em julho e agosto, por cerca de uma semana em cada uma das vezes, devido a dores na coluna e problemas respiratórios.
A matriarca da família Veloso tinha sete filhos vivos (Nicinha, a mais velha, morreu em outubro passado), nove netos, seis bisnetos, mais de cem afilhados e o status de "patrimônio da Bahia", como costumava repetir o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, morto em 2007. Ou de "amiga e exemplo", segundo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem Dona Canô tinha boa relação.

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