Muitos palestrantes, consultores e formadores de opinião, principalmente da área motivacional, têm disseminado que é importante “não se reprimir”, se soltar e responder à todos os instintos que estão em nosso interior.
Alguns dizem se você tem vontade de beber: beba; se você não está contente com a sua vida: largue tudo; você gostaria de ter novas experiências: siga em frente!
Lendo um livro sobre autenticidade de Francisco Faus, comecei a discordar da idéia. Devemos sim seguir as verdades e os autênticos valores de nosso coração e deixar de lado todos os outros que nos fazem parecer mais como animais do que seres humanos pensantes capazes de discernir o que é bom e ruim.
Para dar força a este artigo relembro as palavras do maior homem, em minha opinião, que já viveu neste mundo: Jesus Cristo.
Jesus Cristo nos lembra que nem tudo que está em nosso coração é bom e merece ser seguido. Ele disse algo muito importante, situado em Mt 14-19-20, que é também do coração que provém desejos ruins como homicídios, adultérios, impurezas, furtos, falsos testemunhos, calúnias e isto, segundo Ele, é o que mancha o homem.
Devemos, portanto, cuidar de não liberarmos junto com sentimentos produtivos, atitudes más que também provém de nosso interior com a falsa impressão de que isto nos deixará livres e mais felizes.
Citando ainda a afirmação de Aristóteles, que o ser humano é um animal racional, podemos comprovar que temos sim comportamentos semelhantes aos animais, mas que fomos dotados de inteligência, razão e vontade que os animais não tem e que se forem bem utilizadas nos ensinarão a sermos verdadeiros homens livres e alegres.
Aqueles que seguem tudo o que está em seu interior não se transformam em homens livres, ao contrário, tornam-se muitas vezes semelhantes à animais irracionais que simplesmente seguem impulsos e são submissos aos seus desejos e instintos.
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