terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Gostar do que faz ajuda combater depressão




Fazer o que gosta está diretamente relacionado a não se estressar com as pressões. Ao passo que não gostar do que faz proporciona desgaste desde o horário em que a pessoa acorda até a finalização do trabalho, onde a pressão começa a se tornar perigosa e transformar-se em depressão. Fazer do ganha pão uma atividade prazerosa é algo desejado por muitos, mas poucos conseguem realizar a proeza.


Unir o útil ao agradável
Não parece ser tão simples unir o útil ao agradável. Estudos recentes na área da medicina ocupacional mostram que pessoas que fazem o que gostam estão menos propensas a transformar a pressão do dia a dia em depressão. Esses estudos apontam que a depressão no ambiente de trabalho tornou-se uma preocupação de especialistas em RH e estudiosos em medicina ocupacional.



Pressão em demasia para atingir metas
As pessoas atingidas por sintomas de depressão não percebem os efeitos e sua fase cumulativa, onde a bagagem negativa já se torna parte de seu contexto laboral e familiar, a negação, a irritação, problemas para dormir, preocupação, perda de interesse, tristeza, dores de cabeça e cansaço constantes, dor muscular, falta de apetite, remorso, náuseas, se sentir desvalorizado, entre outros passam a atormentar paralelamente as atividades habituais. O casos de depressão são comuns em empresas que os profissionais estão sobre pressão para alcançar metas e objetivos, onde a barreira do multifuncional é transpassada e atingindo o patamar de sobrecarga.


Fatores geradores de acidentes no trabalho
Casos com esta dinâmica devem ser acompanhados enfaticamente pelo gestor e pela equipe de segurança do trabalho das empresas, afinal este trabalhador torna-se um potencial muito grande em ser fato gerador ou sofredor de acidentes de trabalho, pois se trata de um problema de saúde, o profissional terá seu desempenho afetado devido ao desânimo, tristeza, entre outros sintomas.Já nos casos de depressão mais graves, aconselha-se, muitas vezes a necessidade de que o profissional se afaste do trabalho para recuperação. Ao passo de que todos devem saber que a pessoa não é assim, ela está com depressão.


Apoio da família e empresa
Em relação aos colegas e a família, o apoio é fundamental, suas rotinas de vida devem ser o mais próxima possível ao natural, fundamental que se mostrem disponível para ouvir quem está com depressão. Além disso, as pessoas devem tentar envolver ao máximo o outro nas atividades e até mesmo convidar para eventos externos ou internos da empresa. Conclui-se então que apesar do uso medicinal para combater estes efeitos ainda assim o de maior peso na recuperação é o fator humano, não esquecer jamais que seu amigo precisa de você e o quanto isso é importante para ele, a compreensão, o amor, o carinho seja no mais singelo aperto de mão ou no mais apertado abraço serão lembranças jamais esquecidas por quem precisa de nossa ajuda, estenda sua mão.
Participou:Marcelo Garcia Gouvêa
Fonte: Bem Paraná

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